Qual é o futuro da agricultura vertical? Na Vertifarm as respostas foram muitas!

in Goodxon

A agricultura vertical já tem muitos projetos desenvolvidos e que permitem responder às necessidades de alimentação atuais e é uma forma de contribuir para o crescimento sustentável das cidades, promovendo a economia circular. Na Vertifarm tivemos a oportunidade de apresentar as nossas soluções de iluminação LED para horticultura, onde destacámos as nossas soluções parametrizáveis em comprimento e largura, que se adaptam à maioria das infra-estruturas de cultivo para CEA (seja em Indoor ou estufas): ARANEA - solução modular de Iluminação LED para plantas, com espectros personalizados e dinâmicos promovendo os fotões necessários a cada fase de crescimento de cada planta ou cultivo. MODULARIS - solução modular de iluminação LED para plantas com espectros personalizados, adequada para as fases de germinação e crescimento vegetativo das plantas, que pode ser integrada nos mais diferentes sistemas de gestão Indoor. A tendência no sector é o aumento da automatização e a gestão inteligente das variáveis de cada cultivo (água, CO2, iluminação, etc) de forma a aumentar a rentabilidade e produtividade de cada cultivo. As soluções Goodxon integram com qualquer solução de gestão integrada do cultivo de plantas, contribuindo para baixar o CAPEX e OPEX dos projetos de agricultura vertical. Com a realização do estudo luminotécnico com espectros customizáveis conseguimos fornecer soluções competitivas, com o melhor PPFD por Euro/Dolar no mercado. Contacte-nos aqui para obter informação técnica do seu projeto ou envie email para info@goodxon.pt.

Como deve ser medida a luz que incide nas plantas?

in Goodxon

O desenvolvimento e alimentação das plantas está relacionada com o processo da fotossíntese, sendo as folhas a “fábrica” onde os alimentos são processados e transformados em glicose. É no processo de fotossíntese que os alimentos são processados e que a planta produz a glicose necessária para o seu desenvolvimento, através da absorção de dióxido de carbono e a libertação de oxigénio. Sendo a iluminação uma das variáveis que ativa o processo de fotossíntese é importante que em cada cultura se faça a gestão e controlo da iluminação (nº de horas exposição e espectro de luz adequado em cada fase de crescimento da planta) de acordo com os resultados pretendidos, podendo a iluminação interferir: na eficiência da produção (ex: na produção de morangos e tomate);no aumento mais saudável dos vegetais e da sua produtividade (ex. rabanetes, alface e plantas aromáticas);Na morfologia da planta (altura, caule e folhas) nas várias fases do seu desenvolvimento (canábis medicinal).Em comparação aos seres humanos, as plantas têm uma diferente perceção da luz. Os humanos são mais sensíveis à luz verde. O olho humano usa fotorreceptores especiais para caracterizar a luz em termos de intensidade e cor. Esses fotorreceptores são muito sensíveis aos comprimentos de onda verdes e muito menos sensíveis aos comprimentos de onda azul e vermelho.  A medição de iluminação ao nível o olho humano é efetuada através do modelo Lúmen (lm), sendo esta a unidade internacional de medida adotada para aferir a quantidade total de luz visível pelo olho humano que uma fonte de iluminação é capaz de gerar. Por outras palavras, é a medida utilizada para medir o fluxo luminoso, seja ele natural ou não. O lux (lúmen / m²) é a medida de intensidade usada para caracterizar o número de lúmens distribuídos numa superfície de 1 m². Ao contrário do olho humano, as plantas têm uma sensibilidade muito mais ampla, e utilizam todos os comprimentos de onda de luz do modelo PAR (Photosynthetically Active Radiation) entre 400 e 700 nanometros (nm) e que são essenciais para a fotossíntese. A medição do espectro de iluminação PAR nas plantas faz-se através da densidade de fluxo de fótons fotossintéticos (PPFD - Photosynthetic Photon Flux Density), medido através do número de unidades em µMol / m2 / s. (micromoles por metro quadrado por segundo).   Como as plantas são mais sensíveis ao azul e ao vermelho, as medições em lúmens e lux não devem ser utilizadas para caracterizar a luz natural ou artificial na área da estufa/indoor, devendo sim ser considerado o PPFD através do número de unidades em µMol/m2/s em cada projeto na área de cultivo em causa, e considerando os resultados pretendidos e a fase de crescimento da planta. A Goodxon auxilia os seus clientes no estudo necessário para obter a melhor iluminação para cada fase de crescimento da planta (germinação, vegetação, floração).  Brevemente desenvolveremos  mais noticias sobre o efeito da luz nas plantas em cada fase de crescimento.